Por que não usar Urano, Netuno e Plutão?

Entendendo um pouco do sistema de planetas usado na Astrologia Helenística.

10/3/20241 min read

Os planetas foram inseridos no sistema astrológico a partir da observação a olho nu dos céus. Os antigos perceberam que alguns brilhos no céu se movimentavam, enquanto outros eram fixos. Conforme o tempo passou, eles puderam perceber que as relações entre esses planetas e suas posições eram prenúncios de acontecimentos na Terra. Quando alguém nascia, analisava-se o céu do momento e era possível prever grande parte do destino e das inclinações pessoais do nativo.

Com a evolução dos equipamentos de astrologia, mais planetas foram descobertos em nosso sistema solar, porém a relação deles com a vida pessoal de cada um pode não ser analisada devido ao fato de eles estarem distantes do Sol e terem seus períodos orbitais muito demorados, o que não se aplicaria ao tempo da vida humana. Algumas relações com a vida coletiva têm demonstrado certo sentido e podem ser usadas, mas ainda precisamos de mais tempo de observação.

Além disso, os planetas organizados da maneira antiga forma uma ordem entre si e entre os signos, como a ordem caldaica dos planetas e a regência zodiacal:

Ordem Caldaica dos Planetas: Saturno, Júpiter, Marte, Sol, Vênus, Mercúrio e Lua.

Os planetas e suas regências:

Saturno: Aquário (fixo, diurno) e Capricórnio (cardinal, noturno)
Júpiter: Sagitário (mutável, diurno) e Peixes (mutável, noturno)
Marte: Escorpião (fixo, noturno) e Áries (cardinal, diurno)
Sol: Leão (fixo, diurno)
Vênus: Touro (fixo, noturno) e Libra (cardinal, diurno)
Mercúrio: Gêmeos (mutável, diurno) e Virgem (mutável, noturno)
Lua: Câncer (cardinal, noturno.